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Eu, António

Um encontro profundo entre as minhas viagens e a escrita, é o motivo para partilhar o que me faz feliz, com todos vocês.

Eu, António

Um encontro profundo entre as minhas viagens e a escrita, é o motivo para partilhar o que me faz feliz, com todos vocês.

A Minha Alma Na Tua!

Naquele dia quando te conheci, na bravura de uma manhã solene, calma como o conforto da natureza que nos rodeava, o meu sorriso entrou num encantado jubilo, numa ternura de sentimentos, de segredos de uma outra vida qualquer que desejava ser, a vida que tu amasses, era essa a vida que gostava de ser naquela manhã em que o sol irrompeu pela porta e mostrou-me não só o teu sorriso mas também toda a quimera do teu ser doce, do teu olhar estremecido que me fez levitar por entre aqueles corredores, por entre aquelas portas feitas de um amor sortudo por te poder ver ao longo de todo o dia.

Naquele dia, procurei-te vezes sem conta e por vezes não te encontrava mas ouvia a tua voz por entre paredes, ouvia a melodia que se entranhava na minha alma, juro que te podia sentir em qualquer lugar, juro que podia até olhar para as minhas mãos e imaginar como seria um toque apaixonado, como seria o sabor da tua pele, como seria sentir a vida através dos teus lábios de princesa!

Nada pode ser por acaso por o acaso é um sorte perdida e não quero pensar que a sorte de te ter foi um acaso mas mesmo assim se tudo isto é por acaso, leva na lembrança que és o acaso mais doce que já me aconteceu, não pela doçura das tuas palavras pela encanto dos teus olhos, pela magia que fazes aconteceu no meu estômago que parecem borboletas tonas de um lado para o outro procurando as melhores palavras para te dizer quando falo contigo!

Não te conheço, quer dizer, não te conheço na plenitude dos sentidos e no termo mais profundo da questão mas se fechar os olhos, se fechar os olhos posso sentir a vida que corre em ti, posso sentir um mundo inteiro que levas nas mãos, se fechar os olhos posso jurar que a tua alma é tão antiga como a minha e que tudo isto não foi um mero acaso, foi um encontro de vidas passadas!

António Vieira Da Silva
 

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