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Eu, António

Um encontro profundo entre as minhas viagens e a escrita, é o motivo para partilhar o que me faz feliz, com todos vocês.

Eu, António

Um encontro profundo entre as minhas viagens e a escrita, é o motivo para partilhar o que me faz feliz, com todos vocês.

Quando escrevo, escrevo para ti!

Em ti nasce um regaço, um encanto, uma melodia, uma quimera, uma esperança no horizonte, em ti nasce uma nascente de amor, em ti transborda a palavra paixão e nos teus olhos eu vejo, eu bem vejo aquele olhar gordo de desejo, aquele olhar sedente de loucura, aquele olhar que me chama, o olhar que me transcende aos céus num piscar de olhos!
Bem vejo em ti!
Bem vês em mim o quê? - perguntas num tom quase inaudível!
Bem vejo em ti o que não vejo em mim, bem vejo em ti aquilo que sonhei ter e nunca tive. Bem vejo em ti todas as cores da vida e num ápice bem vejo em ti aquilo que sinto por mim! Bem vejo em ti a mais bela esperança de amor, bem vejo em ti, bem me vejo em ti!
E agora? Agora são quatro mãos que dançam, são quatro mãos que em segredo se encontram e que se desfazem em pequenos pedaços de amor, em pequenos pedaços de desejo e prazer, são quatro pequenas mãos que se embrulham e que juram amar-se num infinito que se chama eternidade.
Quanto de mim queria saudar o mais alto padrão da loucura, quanto de mim amaria a loucura feroz deste amor que teima em ficar calado em noites como esta em que escrevo, escrevo, escrevo e no fundo não sei escrever o quanto eu realmente aprecio o teu sorriso, aprecio a tua forma estranhamente doce de andar, o quanto aprecio os teus lábios beijar! Eu aqui, sentado com meia dúzia de pensamento na mão e única coisa que consigo lembrar-me neste momento é que te amo e é contigo que quero ficar!

 

António Vieira Da Silva

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