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Eu, António

Um encontro profundo entre as minhas viagens e a escrita, é o motivo para partilhar o que me faz feliz, com todos vocês.

Eu, António

Um encontro profundo entre as minhas viagens e a escrita, é o motivo para partilhar o que me faz feliz, com todos vocês.

Segura-me A Mão, Promete-me Que Não Vais Embora.

Pergunto-me sem demoras onde o tempo te guardou este tempo todo, pergunto-me por onde tens andado sem me procurar sem nunca sequer teres chegado próximo de mim e eu aqui, aqui sentado sem sentido, sentado nesta rua sem escala sem medida sem nada que me faça pensar que este é o meu mundo, o mundo onde tenho vivido sem ti! Queria estar contigo, num arquipélago de sentidos, de sentimentos, de amor e de segredos ao luar, queria um mundo de arquipélagos ao teu lado, uma mão cheia de ti sempre que o amor me tocar, queria uma lágrima de amor no meu bolso para sentir-te na rectidão desta vida e desta horas em que passo sem te ver, sem saber de ti!

Como é que tudo mudou tanto?

Um olhar mais fechado, um sorriso quebrado e escondido que se desvendou num grito épico de felicidade pura e genuína.

Não me deixes ir por favor, não me percas de vista nem por um segundo, agarra-me, devora-me, segreda-me amor, sorri-me chora-me, entende-me e eu prometo que não te falho, prometo que a tua mão será a mais bela na minha, prometo que o teu sorriso vai ser sempre o meu, prometo que serás a minha musa em todas as noites em que sinto esta vontade louca de escrever, escrever sobre ti, escrever para ti, para mostrar ao mundo o que já não cabe em mim, o que tenho medo de demonstrar, mostrar ao mundo que és tu o motivo das minhas palavras, és o motivo de tantos segredos que a minha escrita esconde!

Não me deixes ir embora... Por andaste? Por onde andas? Segura-me, guarda-me e garante-me apenas que não vais embora e que o chão que suporta o meu mundo, desapareça como se nunca tivesse existido, como se nunca tivesses entrado na minha vida. Por onde andas? As saudades são enormes... musa...

 

António Vieira Da Silva

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