Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Eu, António

Um encontro profundo entre as minhas viagens e a escrita, é o motivo para partilhar o que me faz feliz, com todos vocês.

Eu, António

Um encontro profundo entre as minhas viagens e a escrita, é o motivo para partilhar o que me faz feliz, com todos vocês.

Amar-te-ei mesmo sem te poder amar...

Tenho um pesar maior que a minha vida, é muito maior do que aquilo que consigo suportar. 
Tenho as sensações do mundo em mim, consigo sentir todas as coisas, até as mais pequenas sensações da vida eu tenho em mim. Vivo pelas sensações que consigo sentir, vivo intensamente cada sensação em cada dia quando acordo para renascer. 
Tenho várias vidas em mim assim como as várias sensações que sinto, cada uma me faz reflectir sobre o meu propósito, tornando-me consciente do significado da vida. Não quero mais nenhuma sensação para além desta que sinto hoje, sinto-me apaixonado, sinto-me cheio de amor para dar, sinto a vontade de ver a felicidade nos rostos daqueles que me rodeiam e hoje não quero mais nenhuma sensação para além desta que sinto no meu coração. 
Eu sempre andei longe de ti para não mudar aquilo que sempre senti, queria afastar-me de alguém como tu porque sabia que ia sofrer de qualquer maneira e nada mais ia durar na minha vida depois de te conhecer, tu causaste todas as sensações em mim e agora não posso esquecer esta dor que me deixa sem saber que sensação sentir sem estar contigo. 
Queria ser forte o suficiente para te superar, mas não consigo e não quero. 
Desculpa-me por te amar sem poder amar, mas amar-te é a única coisa que me resta no meio de tantas sensações... 

 

 

António Vieira Da Silva