Descobri-me em ti!
Não faz assim tanto tempo que nos conhecemos, e isso realmente não tem grande importância para mim, porque cada gargalhada tua, é como a mais bela melodia que me embala para o mais profundo pensamento, que carrega não só o que sinto, mas sim toda a magia do teu olhar, lembrando-me daquela forma bela como caminhaste ao meu lado naquela noite em que pude de novo sentir algo, este algo que não tem nome, não pode ter nome pelo menos até eu te descobrir, por completo.
Sem que queira admitir, algo nessa noite mudou, eu mudei porque te conheci, e isso faz-me querer mais, isso faz-me sonhar no silêncio barulhento dos meus pensamentos, porque sei não existe tempo nada vida para além do tempo que é o presente. E o presente é poder escrever-te todos os dias uma carta, é poder sentir-te enquanto a vida me permitir, enquanto a vida, que é tão efémera, me permitir mostrar tudo aquilo que quero mostrar, sem que existam barreiras temporais, que me façam esconder a sinceridade dos meus sentimentos quando te vejo.
E quando te vejo, quando te vejo, quero-te cada vez mais perto, quero abraçar-te, quero segredar-te ao ouvido e dizer que tudo está bem, quero pegar-te na mão sem motivo e talvez ao som de uma melodia doce, quero dançar, dançar tanto como se o tempo parasse, como se o tempo fosse nosso, como se cada canção fosse um hino aos nossos momentos.
Tudo mudou naquela noite e agora não passo uma noite sem escrever-te. O que aconteceu?
António Vieira Da Silva
Sarah
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