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Eu, António

Um encontro profundo entre as minhas viagens e a escrita, é o motivo para partilhar o que me faz feliz, com todos vocês.

Eu, António

Um encontro profundo entre as minhas viagens e a escrita, é o motivo para partilhar o que me faz feliz, com todos vocês.

Juro que não te vou esquecer!

Juro que nunca vou esquecer a mão que me segura, o beijo que tantas vezes beijei em sonhos, que tantas vezes quis beijar mesmo nesta distância eterna dos nossos lábios. 
Juro que não esquecerei a pessoa moça, mocinha na idade, mocidade daquele olhar cheio de ternura, que despertou a profundeza dos sentimentos que incomodam o meu sono!
Juro que esta mão que te tocou, de mansinho, vai levar consigo para o resto da vida uma fininha melancolia por não ter agarrado com delicadeza a tua pele doce pronta para beijar, pronta para se transformar na mocinha, na mulher mais feliz de todas as obras da natureza de todas as criações feitas pelos meus sonhos.
Enquanto escrevo, é do teu olhar que me recordo com ternura, é da tua pele fina, doce, brilhante, mágica, inigualável, que sinto na minha mão, enquanto escrevo eu só posso jurar que nunca vou esquecer o teu toque leve e doce como o de uma borboleta que vive intensamente, tão intensamente como o meu beijo em ti, que durou segundos, e nesses segundos, aquele toque, aquele beijo, eu jurei que nunca iria esquecer!

Como posso esquecer aqueles sorrisos, aquelas mãos dadas junto ao mar dos meus sonhos, como posso esquecer tudo aquilo que inventei nos meus sonhos, para nós os dois, como posso esquecer o meu projecto, o único projecto que tinha a certeza que ia dar certo, e que não deu, de te amar. Não esqueci e não posso esquecer, apenas te posso jurar, jurar que tu irás sempre ser um sonho meu e que nunca te vou esquecer... 
Juro que não te quero esquecer!

António Vieira Da Silva

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