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Eu, António

Um encontro profundo entre as minhas viagens e a escrita, é o motivo para partilhar o que me faz feliz, com todos vocês.

Eu, António

Um encontro profundo entre as minhas viagens e a escrita, é o motivo para partilhar o que me faz feliz, com todos vocês.

Mesmo que estejas longe, EU ABRAÇO-TE

Quero abraçar-te, abraçar-te aqui, além, no choro compulsivo, na alegria interminável, na manhã e à noite quando o nosso amor é uma brecha de ar fresco que nos faz viver felizes, alegres com o mundo, apaixonados pelo mundo de cada um.
Não sei o que és, quem és, o que fazes na minha vida e onde tudo isto, que é nada por enquanto, vai terminar ou se vai durar para além da eternidade da nossa paixão de mocidade.
Certo é que te envolves em mim de uma forma não normal, quer dizer, pelo menos para mim, eu que me habituei à solitude da vida, à companhia dos meus pensamentos, das palavras que me acodem quando me sinto só e quero chorar, não de tristeza, mas porque um dia sonhei contigo mesmo antes de te conhecer.
É entre e sorrisos e abraços que quero acordar-te com um bom dia, e é como beijos de ternura que quero pegar na tua mão, olhar os teus olhos e segredar-te histórias de amor, as nossas histórias que nos fazem ser melhores, as histórias que te fazem ser, para mim, a minha mulher maravilha.
Quero-te sem saber bem o motivo, quero-te de mãos dadas, de sorrisos para o mundo, num abraço apertado, de coração aberto, pronta para amar, mesmo que ainda não me âmes, mesmo que ainda não me conheças, mesmo que tudo isto pareça uma ilusão.

Fecha os olhos e abraca-me no silêncio dos teus pensamentos, eu estou ai, eu estou ai, vive-me por inteiro, sem metades, sem receios. Vive-me, porque mesmo longe eu quero estar ai, no teu coração.

 

António Vieira Da Silva 

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