Eu estou aqui, no meio do caos onde a vida se faz, onde a vida se torna num temporal sem tempo algum, que me faça esquecer do teu olhar, que me faça esquecer de ti. Eu que tanto te sonhei e nunca me esqueci do leve toque da tua mão, quando nos vimos pela primeira vez, eu que tenho vivido num temporal onde passo os dias cantando debaixo de tanta chuva, aquela chuva fininha e dolorida que os olhos deixam cair. Eu por aqui vou num deslumbro soberbo onde quero que tudo me seja (...)
Sempre vou lembrar-me da noite em que o meu coração, quase entrou em arritmia, num jogo entre a velocidade maluca e a lentidão de uma câmara lenta, aquela noite em que lá estava eu, com as mãos suadas, com o corpo molhado, não pela chuva que caia nessa altura, mas porque nunca te tinha visto, mas já te tinha sonhado por completo. Lá estava eu naquele bar onde ouvia ruídos por todos os lados e tu nunca mais chegavas. Vou lembrar-me da primeira vez em que te vi através do vidro (...)
Olá, tudo bem? Espero que sim, espero mesmo que tudo contigo esteja bem, porque comigo, porque eu neste momento, tenho os olhos vendados, tenho um aperto enorme dentro de mim, tenho falta de borboletas de amor, tenho a falta de um sorriso, tenho a falta de um beijo, tenho a falta das tuas conversas tontas, do teu abraço apertado, eu hoje tenho falta de mergulhar em ti e não me preocupar com mais nada, tenho saudades das nossas viagens enquanto o amor percorria o nosso corpo suado de prazer! (...)